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As razões deste tal amor…

As razões deste tal amor… por Bárbara Freitas

Falar como criança, manhoso, ficar com cara de bobo. Enxergar o mundo colorido ao seu redor. São sintomas de quem está apaixonado. Amar é uma busca constante por alguém que nos completa, que nos entenda e que possamos dividir as angústias e vitórias. É aquela vontade de ficar perto, dormir agarradinho no frio.

É… Mas, tudo tem um começo, e assim é o amor. A primeira fase é a do cortejo, quando a gente quer conquistar alguém e há uma possibilidade deste interesse ser recíproco. O famoso encontro da alma gêmea, da nossa metade da laranja, segundo psicólogos pode ser considerado o maior objetivo do ser humano. Pois, a vida não tem como sentido, trabalho, estudo, dinheiro. Mas, encontrarmos uma pessoa com quem a gente se identifique, que nos deixe feliz em todos os sentidos, constitua família e corresponda aquilo que se espera.

Por isso, estar apaixonado é algo tão visível! O corpo começa a dar sinais de que o “amor já chegou ao coração”. A primeira alteração é no humor, logo, se estamos mais felizes a sensação que passamos é de bem estar. Porque encontrar alguém que faça parte da nossa vida é uma coisa boa. A relação com nós mesmos passa a ser melhor. A partir daí, o homem e a mulher se enxergam de uma forma positiva. Começam a se arrumar mais, se relacionar melhor com as pessoas ao redor. É… O amor realmente muda tudo!

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O friozinho na barriga, a saudade dos apaixonados tem explicação. O frio na barriga é uma reação de expectativa de ansiedade. Será que vai dar certo? O que vai acontecer no encontro? Ou, o medo da perda, a angústia gera este sentimento de quando a pessoa está longe e esperamos o retorno.

Muita gente tem vergonha, ou acha bobagem, mas os apelidos, o jeito meigo de falar também faz parte da relação. Conversar como criança é mais observado na mulher, mas o homem também tende a ficar mais dócil, mais meloso. Quando se fala de amor, falamos de coisas boas que nos remete ao tempo de infância. Quando se fala em prazer novamente estamos brincando. E o prazer é gostoso, é como o brincar infantil. Por isso, quando estamos amando a gente se infantiliza, porque vivemos um momento de liberdade. No amor não há como ser racional, tentar levar um relacionamento sempre de uma maneira lógica e madura é conduzir o namoro ou casamento como um negócio. As pessoas muitas vezes têm medo de se entregar a um amor, com medo de se machucarem, ao sermos racionais não vivenciamos este sentimento. Não damos a oportunidade de curtir esta brincadeira saudável da melhor forma possível. Na realidade é melhor viver um grande amor ao máximo, mesmo correndo o risco de um dia ele acabar. A preocupação deve ser em vivê-lo da melhor maneira possível.

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