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Distintamente Belos Por Dilvo Rodrigues

“Se você pensa que é bonito ser feio, que é bonito ser feio, que é bonito ser feio!”. A frase retirada de uma música criada pelo personagem Batoré, do programa “A Praça é nossa!”, representa um drama atual. Um drama que há muito já deixou de ser apenas feminino. Porém, assombra mais elas do que eles. Pior, se acredita em um único padrão estético. No fim, é como visitar um país oriental pela primeira vez. Todo mundo parece igual.

Se você perguntasse para o Platão, para o Aristóteles ou para o Santo Agostinho a respeito da visão deles sobre o que é belo, sem dúvida teria três respostas diferentes. Mas, talvez, no fim das contas, sejam complementares. Então, vamos subverter um pouco a lógica filosófica e levar o que os caras pensavam para o mundo material e carnal (que Deus me perdoe!) contemporâneo. O Platão dizia que a ideia da beleza é algo que está acima da percepção, do julgamento ou do juízo humano. Então, bonito aquilo que você olha e já pira logo de cara, sem explicação! Não importa, não é responsabilidade do homem dizer o que é belo ou não. O importante mesmo é pirar! Pirou, então é belo!

O filósofo grego Aristóteles, foi aluno de Platão, dizia que era bela a obra de arte que apresentasse simetria, ordenação e proposição. Ou seja, tudo em uma justa medida. Quer dizer, se você for magrinha, gordinha, alta, magra, isso não interessa. O que interessa mesmo é que o conjunto apresente uma harmonia, sem desproporcionalidades. Assim, a Preta Gil seria tão bonita quanto a Camila Pitanga.  Por outro lado, o Santo Agostinho e São Tomás de Aquino atribuem a beleza ao Bem e à Verdade, já que esses são atributos da própria beleza de Deus. Alguns dos filósofos alemães também acreditam na Verdade como a maior expressão de Beleza. Então, seja carinhosa, atenciosa, faça o bem. Seja sincera, verdadeira, assuma a celulite e as estrias que serás bela.

Existem inúmeras outras concepções de beleza dentro da filosofia e em outras áreas do conhecimento também. Na vida prática, que não exclui o campo das ideias, há inúmeras outras formas de beleza. A natureza é exuberante em suas variadas formas de beleza. Por mais que você não acredite, somos parte dessa natureza também e, por causa dela, distintamente e não igualmente belos.

E então? O que acharam do post do Dilvo? Gostaram?

Beijos

CS

Fotos: Reprodução

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